INFORMÁTICA PARA TODOS é um programa de Rádio transmitido em cerca de 50 Rádios Locais do Continente e Ilhas desde Setembro de 2003

A fim de facilitar a consulta de alguns dados ou ajudas que nem sempre é possível fixar durante a transmissão de um programa de Rádio deste género e corresponder aos constantes pedidos de vários ouvintes e mesmo alguns organismos para que os respectivos textos lhes sejam fornecidos, tomei a decisão de os colocar neste espaço da Internet assim como uma versão áudio do programa de Rádio, existindo neste caso um link para aceder ao texto. Deste modo serão facilmente consultados.

Como se compreende, tanto os textos como as versões áudio de cada programa só aqui serão colocados uma semana depois, pelo menos, daquela em que foram transmitidos via rádio e segundo o possível interesse da sua consulta.

Eventualmente aqui estarão também outros programas mais antigos que tenham merecido algum destaque pelos conteúdos que divulgaram.

Gil Montalverne


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29.3.12

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
19/25 MARÇO_2012
Emissão nº 403


Neste Programa:
Dia Mundial do Backup (31_Março)
Western Digital My Book Live Duo


Na próxima semana, mais propriamente no dia 31 de Março, celebra-se o Dia Mundial do Backup” World Backup Day”, uma iniciativa que foi lançada em 2011 para esse mesmo dia do ano passado, por utilizadores do site Reddit onde são colocadas opiniões e comentários sobre questões da WEB e apoiada este ano por diversas empresas. E nós resolvemos fazer aqui a nossa chamada de atenção para este Dia e para o que ele significa. Dizem os promotores: Não enlouqueça em Abril. Faça já o backup dos seus ficheiros e verifique os processos de recuperação. Lembre-se de que deve fazer o backup dos seus ficheiros no dia 31 de Março, É já na próxima semana. Faça o backup das suas memórias e da sua informação financeira e verifique também os backups anteriores. E isto porquê? Haverá ainda quem possa perguntar. Ora bem, quando um disco rígido falha ou se corrompe totalmente, se não tiver uma cópia dos seus dados, tudo se terá perdido. E o problema não se coloca a questão de saber se o seu disco rígido vai falhar. Mas sim quando. Ainda existem muitas pessoas com a ideia do seu computador como um simples dispositivo semelhante a outro qualquer electrodoméstico lá de casa, quando de facto possui inúmeros componentes, exactamente como um carro. Esses componentes são a placa-principal ou motherboard, o processador ou o CPU, a memória ou a RAM, a fonte de alimentação, as drives ópticas e o disco rígido. O disco rígido é a parte do computador onde os seus dados ou ficheiros estão gravados. É ele de facto o componente que tem mais probabilidades de falhar quando menos se espera. E é o componente que causa de facto o maior dano quando isso acontece. Se o processador falhar, podemos colocar outro e o computador ficará exactamente tal como era antes. Mas se um disco rígido se avariar a maior parte dos dados senão mesmo todos serão irrecuperáveis, salvo se estiver disposto a gastar muitíssimo dinheiro para pagar a recuperação. E existem uma série de razões que podem levar um disco rígido a falhar. O crash da cabeça, isto é a cabeça de leitura/escrita embate na superfície do disco destruindo tudo o que lá está. Também o braço que segura a cabeça pode avariar-se e não consegue mover-se pelas espiras e ler o que está gravado. Os componentes eléctricos no interior podem falhar, a drive fica corrompida, etc. É verdade. Os discos rígidos avariam-se e segundo as estimativas falham em média 3 por cento anualmente. Isto no caso dos novos mas esta percentagem aumenta com a idade dos discos. Para um de 3 anos, a percentagem sobe para 6 por cento. E repetimos: quando um disco falha se não existir um backup, tudo o que lá estava gravado se perde. E reparem: num disco de 3 anos a percentagem de perda anual é de 6 por cento. Aplicando este factor a outras situações. Se existissem 6 por cento de probabilidades de todos os seus documentos em papel desaparecerem numa nuvem de fumo se os não fotocopiassem, correriam esse risco? Aceitariam por exemplo que houvesse 6 por cento de probabilidades de que os vossos cintos de segurança no carro falhassem catastroficamente num acidente de viatura? Claro que não. Além disso, o disco rígido é a única parte de um computador que pode ser danificada por software (sem que mesmo exista algo físico a tocar-lhe. Vírus, ataques de malware ou mesmo que apaguemos ficheiros acidentalmente, tudo isso implica a perda de dados. E afinal a solução mais fácil é ter um backup actualizado antes que qualquer desses danos aconteça. Ora fazer um backup é uma coisa tão simples, desde que comecem a habituar-se a como o devem fazer. Existem diversos métodos, dependendo da quantidade de dados a copiar e do tempo que se deseja mantê-los livres de perigo. A propósito: uma vez por ano não é suficiente para fazer um backup. O Dia Mundial do Backup foi criado para sensibilizar todos os utilizadores e para conseguir que aqueles que nunca o fazem o começam a fazer. A partir do momento em que aprenderem como é fácil, poderão fazê-lo todas as vezes que quiserem. É importante fazer o backup pelo menos em dois suportes separados e existem diversos modos de os efectuar: quer utilizando um disco rígido externo ou um DVD ou Blue Ray ou ainda num servidor on line. Qualquer dos processos é válido e sobretudo mais do que um. Aguardem uns momentos e vamos voltar com uma solução ultra-prática
SEPARADOR:
Tal como prometemos há momentos, aqui está uma boa maneira de resolver o problema de backups dos seus ficheiros de modo a conservá-los para sempre sem estarem sujeitos às eventuais e presumíveis falhas do seu computador. Todos os conteúdos digitais ficarão protegidos e acessíveis naquilo a que a Western Digital chama a sua nuvem pessoal. Trata-se do My Book Live Duo, uma solução poderosa e flexível para armazenamento, protecção e acesso remoto a todos os seus ficheiros. Para quem não esteja a par destas questões, a Western Digital, é líder mundial em soluções de armazenamento externo. Com este My Book Live Duo disponibiliza aos utilizadores um sistema de nuvem pessoal que combina os benefícios do armazenamento de dados partilhado e acesso remoto com a flexibilidade oferecida por um sistema de discos duplos. Os dois discos do My Book Live Duo vêm pré-configurados para uma capacidade total de 4 terabytes. Mas pode ser reconfigurado de modo a manter continuamente uma segunda cópia de todos os seus ficheiros para backup em tempo real. Neste caso, é usada metade da capacidade do sistema, visto que um dos discos é usado para armazenar os ficheiros do utilizador e o outro é usado para manter uma segunda cópia. Na circunstância improvável em que um dos discos falhe, os dados ficam protegidos porque estão duplicados no outro disco. Tanto para Windows como Macintosh, o My Book Live Duo é ideal para backups automáticos, sendo compatível com todas as funcionalidades do software Apple Time Machine. Os utilizadores de PC poderão usar as funcionalidades de backup integradas no Windows ou o software WD SmartWare incluído. Tal como vem pré-configurado e já o dissemos, o My Book Live Duo combina os dois discos num só volume, que se comporta como uma unidade única de grande capacidade. Está disponível em Portugal com uma capacidade de 4 terabytes (2TB+2TB) estando previsto para breve um modelo com 6 terabytes (3TB+3TB). Quanto à chamada nuvem pessoal e tal como acontecia já com a solução de nuvem pessoal do anterior My Book Live também o My Book Live Duo se liga a uma rede doméstica para criar armazenamento partilhado ao qual os utilizadores podem aceder quer em casa, quer em qualquer parte do mundo através de um acesso remoto seguro: o website específico (www.WD2go.com) e/ou através de apps para acesso móvel para dispositivos Apple (iPad, iPhone, iPod touch…) ou smartphones e tablets Android. Além disso, o My Book Live Duo integra um servidor multimédia através do qual é possível reproduzir filmes, fotos e música para qualquer dispositivo de eletrónica de consumo compatível, tais como leitores multimédia, leitores de Blu-ray Disc, smartTVs e consolas de jogos (PlayStation 3 e Xbox 360). Os utilizadores podem também reproduzir filmes, fotos e música para seu tablet ou smartphone directamente do My Book Live Duo através da app WD 2go. Tal como explica Chris Bull, diretor de marketing do grupo Conected Home Solutions da WD. “O facto de os consumidores poderem guardar de forma segura os seus conteúdos digitais, e poderem aceder-lhes em qualquer lugar do mundo e a partir de qualquer dispositivo – seja ele um smartphone, um tablet ou um computador – oferece uma experiência única e recompensadora a todos aqueles que pretendem proteger e tirar partido de valiosos conteúdos digitais”. Com efeito o My Book Live Duo é realmente a solução de armazenamento e entretenimento tudo-em-um ideal para o consumidor ultra-conectado de hoje. Pois então não esqueçam esta solução ideal para o Dia Mundial do Backup, já na próxima semana, dia 31, o último dia do mês de Março
PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
19/25 MARÇO_2012
Emissão nº 403


Neste Programa:
Dia Mundial do Backup (31_Março)
Western Digital My Book Live Duo


Na próxima semana, mais propriamente no dia 31 de Março, celebra-se o Dia Mundial do Backup” World Backup Day”, uma iniciativa que foi lançada em 2011 para esse mesmo dia do ano passado, por utilizadores do site Reddit onde são colocadas opiniões e comentários sobre questões da WEB e apoiada este ano por diversas empresas. E nós resolvemos fazer aqui a nossa chamada de atenção para este Dia e para o que ele significa. Dizem os promotores: Não enlouqueça em Abril. Faça já o backup dos seus ficheiros e verifique os processos de recuperação. Lembre-se de que deve fazer o backup dos seus ficheiros no dia 31 de Março, É já na próxima semana. Faça o backup das suas memórias e da sua informação financeira e verifique também os backups anteriores. E isto porquê? Haverá ainda quem possa perguntar. Ora bem, quando um disco rígido falha ou se corrompe totalmente, se não tiver uma cópia dos seus dados, tudo se terá perdido. E o problema não se coloca a questão de saber se o seu disco rígido vai falhar. Mas sim quando. Ainda existem muitas pessoas com a ideia do seu computador como um simples dispositivo semelhante a outro qualquer electrodoméstico lá de casa, quando de facto possui inúmeros componentes, exactamente como um carro. Esses componentes são a placa-principal ou motherboard, o processador ou o CPU, a memória ou a RAM, a fonte de alimentação, as drives ópticas e o disco rígido. O disco rígido é a parte do computador onde os seus dados ou ficheiros estão gravados. É ele de facto o componente que tem mais probabilidades de falhar quando menos se espera. E é o componente que causa de facto o maior dano quando isso acontece. Se o processador falhar, podemos colocar outro e o computador ficará exactamente tal como era antes. Mas se um disco rígido se avariar a maior parte dos dados senão mesmo todos serão irrecuperáveis, salvo se estiver disposto a gastar muitíssimo dinheiro para pagar a recuperação. E existem uma série de razões que podem levar um disco rígido a falhar. O crash da cabeça, isto é a cabeça de leitura/escrita embate na superfície do disco destruindo tudo o que lá está. Também o braço que segura a cabeça pode avariar-se e não consegue mover-se pelas espiras e ler o que está gravado. Os componentes eléctricos no interior podem falhar, a drive fica corrompida, etc. É verdade. Os discos rígidos avariam-se e segundo as estimativas falham em média 3 por cento anualmente. Isto no caso dos novos mas esta percentagem aumenta com a idade dos discos. Para um de 3 anos, a percentagem sobe para 6 por cento. E repetimos: quando um disco falha se não existir um backup, tudo o que lá estava gravado se perde. E reparem: num disco de 3 anos a percentagem de perda anual é de 6 por cento. Aplicando este factor a outras situações. Se existissem 6 por cento de probabilidades de todos os seus documentos em papel desaparecerem numa nuvem de fumo se os não fotocopiassem, correriam esse risco? Aceitariam por exemplo que houvesse 6 por cento de probabilidades de que os vossos cintos de segurança no carro falhassem catastroficamente num acidente de viatura? Claro que não. Além disso, o disco rígido é a única parte de um computador que pode ser danificada por software (sem que mesmo exista algo físico a tocar-lhe. Vírus, ataques de malware ou mesmo que apaguemos ficheiros acidentalmente, tudo isso implica a perda de dados. E afinal a solução mais fácil é ter um backup actualizado antes que qualquer desses danos aconteça. Ora fazer um backup é uma coisa tão simples, desde que comecem a habituar-se a como o devem fazer. Existem diversos métodos, dependendo da quantidade de dados a copiar e do tempo que se deseja mantê-los livres de perigo. A propósito: uma vez por ano não é suficiente para fazer um backup. O Dia Mundial do Backup foi criado para sensibilizar todos os utilizadores e para conseguir que aqueles que nunca o fazem o começam a fazer. A partir do momento em que aprenderem como é fácil, poderão fazê-lo todas as vezes que quiserem. É importante fazer o backup pelo menos em dois suportes separados e existem diversos modos de os efectuar: quer utilizando um disco rígido externo ou um DVD ou Blue Ray ou ainda num servidor on line. Qualquer dos processos é válido e sobretudo mais do que um. Aguardem uns momentos e vamos voltar com uma solução ultra-prática
SEPARADOR:
Tal como prometemos há momentos, aqui está uma boa maneira de resolver o problema de backups dos seus ficheiros de modo a conservá-los para sempre sem estarem sujeitos às eventuais e presumíveis falhas do seu computador. Todos os conteúdos digitais ficarão protegidos e acessíveis naquilo a que a Western Digital chama a sua nuvem pessoal. Trata-se do My Book Live Duo, uma solução poderosa e flexível para armazenamento, protecção e acesso remoto a todos os seus ficheiros. Para quem não esteja a par destas questões, a Western Digital, é líder mundial em soluções de armazenamento externo. Com este My Book Live Duo disponibiliza aos utilizadores um sistema de nuvem pessoal que combina os benefícios do armazenamento de dados partilhado e acesso remoto com a flexibilidade oferecida por um sistema de discos duplos. Os dois discos do My Book Live Duo vêm pré-configurados para uma capacidade total de 4 terabytes. Mas pode ser reconfigurado de modo a manter continuamente uma segunda cópia de todos os seus ficheiros para backup em tempo real. Neste caso, é usada metade da capacidade do sistema, visto que um dos discos é usado para armazenar os ficheiros do utilizador e o outro é usado para manter uma segunda cópia. Na circunstância improvável em que um dos discos falhe, os dados ficam protegidos porque estão duplicados no outro disco. Tanto para Windows como Macintosh, o My Book Live Duo é ideal para backups automáticos, sendo compatível com todas as funcionalidades do software Apple Time Machine. Os utilizadores de PC poderão usar as funcionalidades de backup integradas no Windows ou o software WD SmartWare incluído. Tal como vem pré-configurado e já o dissemos, o My Book Live Duo combina os dois discos num só volume, que se comporta como uma unidade única de grande capacidade. Está disponível em Portugal com uma capacidade de 4 terabytes (2TB+2TB) estando previsto para breve um modelo com 6 terabytes (3TB+3TB). Quanto à chamada nuvem pessoal e tal como acontecia já com a solução de nuvem pessoal do anterior My Book Live também o My Book Live Duo se liga a uma rede doméstica para criar armazenamento partilhado ao qual os utilizadores podem aceder quer em casa, quer em qualquer parte do mundo através de um acesso remoto seguro: o website específico (www.WD2go.com) e/ou através de apps para acesso móvel para dispositivos Apple (iPad, iPhone, iPod touch…) ou smartphones e tablets Android. Além disso, o My Book Live Duo integra um servidor multimédia através do qual é possível reproduzir filmes, fotos e música para qualquer dispositivo de eletrónica de consumo compatível, tais como leitores multimédia, leitores de Blu-ray Disc, smartTVs e consolas de jogos (PlayStation 3 e Xbox 360). Os utilizadores podem também reproduzir filmes, fotos e música para seu tablet ou smartphone directamente do My Book Live Duo através da app WD 2go. Tal como explica Chris Bull, diretor de marketing do grupo Conected Home Solutions da WD. “O facto de os consumidores poderem guardar de forma segura os seus conteúdos digitais, e poderem aceder-lhes em qualquer lugar do mundo e a partir de qualquer dispositivo – seja ele um smartphone, um tablet ou um computador – oferece uma experiência única e recompensadora a todos aqueles que pretendem proteger e tirar partido de valiosos conteúdos digitais”. Com efeito o My Book Live Duo é realmente a solução de armazenamento e entretenimento tudo-em-um ideal para o consumidor ultra-conectado de hoje. Pois então não esqueçam esta solução ideal para o Dia Mundial do Backup, já na próxima semana, dia 31, o último dia do mês de Março

15.3.12

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
12/18 MARÇO 2012
Emissão nº 402


Neste Programa:
Os Tablets são as estrelas do momento
Novo Portátil Acer Aspire Timeline Ultra M3


Neste mundo da Informática também de repente aparecem as grandes estrelas. Presentemente, em qualquer das lojas das grandes superfícies ou mesmo nas grandes lojas especializadas em electrodomésticos e electrónica os dispositivos, considerados as grandes estrelas do momento e à volta dos quais as pessoas se passeiam, os observam e experimentam, são sem qualquer sombra de dúvida os tablets. Desde que Steve Jobs apresentou na Apple o primeiro iPad há pouco mais de 2 anos, Janeiro de 2010, que no dia do lançamento no mercado, 3 meses depois, em Abril, venderia mais de 300 mil unidades, o sucesso dessa nova forma de ter conteúdos num pequeno ecrã, touch screen, não parou de crescer. Aliás quando da anterior apresentação do iPhone em 2007, que apelidara de “um produto três em um”, ou seja a fusão total entre um telemóvel, o já existente iPod e as telas tácteis, que a imprensa da época assinalava como “a loucura dos fãs”, Jobs diria mais ou menos assim: “isto não é nada, Esperem até verem aquilo que se segue”. E o que se seguiu, como já dissemos, foi o aparecimento do iPad. Não tardou no entanto que os restantes fabricantes, baseados embora num sistema que não Mac, o sistema aberto Android, não querendo ficar atrás, apresentassem também os seus próprios tablets com as aplicações, ou Apps Android. E o mercado foi sendo inundado literalmente pelos tablets. Pois bem, apesar da crise, eles são hoje em dia as estrelas do mercado informático. E o facto de assistirmos a esse entusiasmo nas grandes lojas tem a grande prova nos resultados analisados. O Número de utilizadores de tablets duplicou nos últimos meses em relação a 2011. Curioso também é que os tablets não são apenas cobiçados pelos homens. São também os novos objectos de desejo para as mulheres. Outro estudo indica por exemplo que o número de consumidores norte-americanos com tablets praticamente duplicou durante o Natal, passando de 10% para 19%. O mais interessante é que estes números vêm na sequência de um período no Outono em que praticamente não houve mudanças nos valores. Todavia, no final do ano, chegaram ao mercado novos tablets. E por cá também continuam a chegar. Apresentado na semana passada em S. Francisco a nova versão iPad3 está no nosso mercado no final desta semana. Mas ao seu lado estão os novos modelos de outras marcas, igualando as potencialidades, com esta ou aquela pequena diferença. E são, todos eles, as estrelas. Os analistas dizem mesmo que em breve eles que já duplicam as vendas em relação às dos PCs, passarão em breve a substituí-los. De facto, alguns modelos são lançados já com sistema Windows 7 e anuncia-se com o Windows 8. Isto apesar das estimativas quanto à preferência entre os 3 sistemas existentes até ao momento, OS, Android e Symbian, indicarem que o Symbian tem vindo a perder terreno e o Android superou na mais recente estimativa em percentagem de vendas em relação ao sistema da Apple. Perante tantas estrelas no mercado a questão mais importante que se apresenta neste momento é qual o modelo e ou qual a marca a escolher. Todas as marcas do mundo dos portáteis e dos telemóveis ou smartphones estão a apresentar os seus próprios modelos. Como devem calcular passam-me pelas mãos quase todos os modelos. Analisamos quanto podemos e, passe embora o dever ético de não influenciar, tenho o dever de informar e de aconselhar ou dar a minha opinião. Depois de muito analisar prós e contras, se é que os há em pequenas variantes, o que posso e devo dizer é que neste momento se tivesse de escolher e comprar optava pelo recente modelo da Toshiba AT100. Apesar da variação de preços entre os modelos semelhantes em características das diversas marcas não ser muito grande consegue ter a melhor relação qualidade preço. A qualidade do ecrã táctil de 10,1 polegadas proporciona o visionamento de imagens e filmes tão nítidos como em alta-definição, graças à tecnologia própria Toshiba Resolution+. O processamento da placa Nvidea Tecra 2 oferece-nos tarefas múltiplas que vamos tendo em diferentes janelas. O facto de ser 3G dá-nos a possibilidade de nele colocar um cartão de dados para acesso à Internet, dispondo também de uma potente captação Wi-Fi assim como de bluetooth. Com o nosso smartphone de cartão de dados estabelecemos um hotspot que o AT100 captou de imediato, para quem queira dispensar o cartão SIM interno. 16 gigas de memória interna e possibilidade de expansão com cartão SD até 32 gigas. E não é tudo. Tem GPS, uma porta HDMI para ligação à TV, Porta USB normal e outra mini. Juntemos ainda uma câmara frontal de 2 e outra traseira de 5 megapixels para foto e vídeo ou simplesmente uma sessão de chat. Autonomia de 11 horas e meia e possibilidade de substituição da bateria por outra carregada a qualquer momento. Juntemos portanto a possibilidade de lhe ligar um teclado, apesar do bom teclado virtual que possui, ou rato USB para os mais exigentes. Existe ainda a possibilidade de adquirir uma docking station e uma capa da marca. Que mais se pode desejar neste mundo de estrelas Tablet? Por mim. A escolha estaria feita.
SEPARADOR:
E como quando se fala de estrelas, qualquer que seja a área, o tempo é sempre curto, ocupamos um pouco mais na primeira parte do programa com as estrelas do momento. Mas há mais estrelas a brilhar ou que brilharam há poucos dias na Grande Feira Anual de Hanover: a Cebit. E foram nada menos que os portáteis da Acer. Talvez uma reacção, como que a dizer. Não vamos acabar por enquanto. E assim, a Acer revelou o primeiro Ultrabook de 15 polegadas da indústria com gráficos dedicados e unidade óptica: o Aspire Timeline Ultra M3 que já tinha brilhado na Feira de Las Vegas em Janeiro. Para já o ecrã de 15 polegadas e o facto de o portátil ter apenas 20 milímetros de espessura. Tem extraordinárias características de desempenho graças ao processador Intel “core” e aos gráficos dedicados Nvidea GeForce GT640M para melhor consumo e criação de conteúdos permitindo uma navegação rápida e multitarefas, mesmo com jogos exigentes e aplicações multimédia. Depois temos ainda o facto de possuir um disco rígido SSD de 320 ou 500 Gigas. Como se sabe estes discos permitem um mais rápido acesso a ficheiros e programas. Mas por falar em rapidez, registe-se que este portátil tem ainda uma particularidade que os utilizadores mais apressados devem admirar. É que a chamada retoma do sistema, a partir do modo de suspensão, leva apenas 1 segundo e meio para podermos trabalhar nele. E aliás trabalhar silenciosamente pois esta nova máquina está construída para o mínimo ruído, salvo é claro, quanto à reprodução de música devido ao Dolby Home Theater v4 e colunas premium. O sistema de som afinado profissionalmente oferece volume alto, diálogos claros e efeitos de som em música, filmes e jogos. E para terminar, termina ao fim de 8 horas a sua bateria, isto é, a sua autonomia. O que dá e sobeja para trabalhar fora de casa. É de facto mais uma estrela, neste caso no mundo dos portáteis. E por hoje abandonamos este universo estrelado. Mas voltaremos, como verão para a semana.

12.3.12

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
05/11_MARÇO_2012
Emissão 401


Neste Programa:
IBM Five in Five (Cinco em Cinco) O que é?
Backups com dispositivos NAS


Os mais atentos a estas novidades das novas tecnologias talvez já conheçam pelo menos o que significa o módulo “IBM Five in Five” da IBM. Traduzindo “Five in Five” quer dizer “5 em 5”. Com este título a IBM, ou não fosse ela, a criadora do primeiro computador pessoal para uso doméstico, o em inglês Personal Computer que deu origem à sigla PC que se tornou mundialmente conhecida para designar um e qualquer computador. A IBM decide com o “5 em 5” dar a conhecer pelo menos as suas 5 principais inovações tecnológicas que vão aparecer nos próximos 5 anos e que vão a forma como as pessoas trabalham, vivem e se divertem. Uma das que mais tem sido prevista, experimentada e prevista sempre para “em breve” é a leitura da mente. Já temos aqui falado algumas vezes das descobertas mais fascinantes neste domínio com aplicação por exemplo nos tetraplégicos que não podem mover-se nem falar mas cujo cérebro está absolutamente activo. Pois o actual “5 em 5” da IBM prevê que até 2017, portanto daqui a cinco anos, um capacete especial provido de sensores que captam os impulsos neuronais identifiquem com uma exactidão que hoje ou até aqui poderia parecer simples ficção científica, o que estamos a pensar. Por exemplo, um dos protótipos já experimentados por um dos técnicos do departamento de Tecnologias emergentes da IBM consegue fazer com que apareça no computador a imagem de um cubo e o experimentador com o capacete que já tem nome, Emotiv, vai com um simples pensamento fazê-lo mover para a direita ou para a esquerda, dar uma volta completa, etc. Portanto o computador está simplesmente a obedecer ao que se passa na mente do utilizador do Emotiv. Este é apenas um exemplo. O que a IBM prevê é que esta aplicação venha a conseguir no futuro efectuar os mesmo exercícios ou ordens que hoje já fazemos no reconhecimento de voz ao dar ordens para um Smarthphone, um tablet ou até como recentemente aqui noticiámos nas chamadas Smart TVs, apresentadas na CES, em Las Vegas, e que já estão no mercado em que os comandos do dispositivo de controlo remoto são substituídos por comandos de voz: Mudar de canal para o canal 10, baixar o volume, fazer zapping, desligar ou ligar a TV, etc. Imaginemos portanto que tal como aconteceu com os comandos de voz, esta nova tecnologia de ligar o nosso cérebro a alguns dispositivos, como um computador ou um smarthphone, permite que haja transferência de pensamentos. E não será necessário marcar quaisquer números no nosso telemóvel. Bastará pensarmos em ligar a alguém, para que isso aconteça. Ou que o façamos na introdução do Pin num multibanco e numa área em que já estou a pensar não seja necessário digitar as nossas passwords com o teclado para ver o email ou entrar num site. Basta que não a esqueçamos e pensemos nela. Enfim, seria esse o problema: se a esquecermos e a não tivermos em nenhum lado. Lá se vai a grande descoberta. Os técnicos sugerem mesmo que os músicos podem vir a usar os dispositivos de leitura da mente para compor músicas baseadas directamente nos seus pensamentos. A capacidade de "carregar" uma história ou pintura directamente de seu cérebro provavelmente seria de interesse para quem lida com o abismo que existe entre exasperante ideia de o fazer e a sua realização exacta. Aguardemos então por 2017. Já não falta muito. Que mais nos dará esta tecnologia? E caminha a passos de gigante. Quem quiser saber mais é só escrever no Google5 em 5 (com os algarismos).
SEPARADOR:
Para quem tem necessidade de fazer muitos backups ou melhor o backup de muitos ficheiros, alguns de grande capacidade, como filmes, imagens, etc. a solução mais prática já não passa pelos DVDs mesmo que sejam de dupla camada. Para muita gente ou muitas empresas, gigabytes já não servem. Agora tudo se mede em Terabytes, sendo que um terabyte são mil gigas. Ora para isso existem os dispositivos NAS ou NetWork Attached Storage. Já há muito tempo que existem mas a sua procura é cada vez maior e, como dissemos com grande capacidade. A outra vantagem é que estão ligados à nossa rede e portanto todos os computadores podem ali fazer os backups dos seus ficheiros. Mesmo numa utilização doméstica, existem os dos filhos, do Pai, da Mãe, etc. E tudo, desde que não existam segredos, o que também se pode resolver por meio de diferentes encriptações, vai estar a salvo. Os dois mais modernos que chegaram ao nosso conhecimento são o Memup Kargo e um Synology. O Memup é uma caixa para dois discos rígidos Sata de 1 Terabyte cada. O Synology vai mais longe, Tem a possibilidade de incluir 4 discos rígidos de 1 Terabyte. Mas qualquer deles pode ser transformado para discos de 2 Terabytes, apenas com a particularidade de todos eles serem ou deverem ser iguais. Aliás são discos Sata exactamente iguais aos que se utilizam nos nossos PCs. Os dispositivos NAS trazem sempre um software para que possamos escolher o modo como vamos fazer os backups. Até aqui existiam dois modos Raid 0 e Raid 1, sendo que no Raid, mais rápido, os dados são gravados nos dois discos mas se um deles se avariar perdem-se os dados todos. Ao escolher o modo Raid 1, os dados são igualmente gravados nos dois discos, com a diferença de que o são em duplicado, num e noutro. Portanto se um disco avariar, existe sempre o outro. Significa mais fiabilidade, menor capacidade total e um pouco mais de velocidade. Nestas unidades existem agora os modos 5, 6 e 10, com pequenas diferenças para o utilizador escolher a seu gosto. Vem tudo explicado no software. Mas, como dissemos, já não se pode passar sem um Nas se queremos garantir a segurança dos nossos ficheiros, de tal modo aumentaram em qualidade e ocupação de espaço nos media digitais. Fica o conselho. Claro que o preço destes novos NAS é maior do que os primeiros da Iomega ou da Western. Mas os discos também são mais caros com 1 ou 2 Terabytes. E no caso do Synology são quatro discos. Há que fazer contas nos tempos que vão correndo. Mas backups em DVDs mesmo regraváveis, além de ser mais fastidiosa a gravação, não compensam.

6.3.12

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
27FEV_04MARÇO_2012
Emissão nº 400


Neste Programa:
ANIVERSÁRIO de 400 programas


Pois como alguns ouvintes terão notado, o programa de hoje principia de maneira diferente. Mas não se trata de uma mudança para sempre. Expliquemos então. Esta emissão de hoje marca um aniversário. É verdade. Celebramos esta semana quatro centenas de programas, Exactamente é a emissão nº 400. E tudo começou na semana de 15 a 21 de Setembro de 2003. E foi assim como agora vão escutar o início desta aventura informática nas Rádios Locais, aliás na continuidade de outras que já vinham da Rádio Oficial na Antena 2, na TSF, e na Rádio Renascença. Vejamos então o que prometíamos nessa primeira emissão. Um pouco apenas da nº 1.
RM:
Pois é verdade. Foi assim que tudo começou. E portanto estamos esta semana celebrando esse aniversário. E como não vamos receber prendas, fazemos o contrário. Vamos dá-las aos nossos ouvintes. Não se entusiasmem muito porque são prendas sobre a forma de boas notícias. Agradáveis portanto, como algumas vezes aqui salientamos, nos progressos destas novas tecnologias. É sobre isso que falaremos hoje. E para principiar aqui vai uma que nos chega de um grupo de jovens engenheiros que criaram um sistema de tele assistência a idosos que visa comunicar eventuais emergências e combater a solidão dos cidadãos seniores. Chama-se “Arquitectura ou Sistema de Tele assistência”. Todos sabemos que um entre os muitos problemas com que se debatem actualmente os nossos idosos é a sua solidão. A falta de uma ajuda ou até de uma simples palavra amiga. Pois este sistema que já foi testado numa Instituição Particular de Solidariedade Social da Vila de Castelo de Vide permite que apenas com um toque num botão, o utilizador comunique com a Instituição social de acompanhamento transmitindo qual a emergência ou o faça apenas para conversar. Pois a particularidade deste sistema é o facto da chamada ser encaminhada para a Instituição Social que acompanha o idoso, o que transmite uma sensação de proximidade e conforto ao utilizador. Como sublinhou um dos jovens engenheiros desta equipa: “Quem está do outro lado é alguém que o acompanha, por exemplo, no Apoio Domiciliário, nas idas ao médico, etc. Este é um factor fundamental e diferenciador no sentimento de apoio e segurança percepcionado quer pelo utilizador quer pelos seus familiares. A investigação que foi desenrolada à volta desta tecnologia oferece vários tipos de produtos, sendo que os botões podem existir em dispositivos com o formato de pulseiras ou colares. Com um botão de chamada que, em caso de emergência, pode ser pressionado para iniciar a chamada telefónica incluindo uma situação de pânico. E o importante é que está a ser concluída uma versão familiar, em que o contacto passa a ser feito entre o idoso e um familiar ou a pessoa encarregue dos seus cuidados. A primeira versão já está no mercado. E, tal como dissemos no início, é de facto uma boa notícia, daquelas que vale a pena ficarmos contentes, num momento em que sabemos a situação difícil que tem acontecido a muitos idosos. Mas não ficamos por aqui Existe outra área em que a tecnologia vai ajudar. Trata-se da falta de comunicação de pessoas surdas, igualmente em solidão. Em colaboração com a operadora de telemóveis Vodafone, passou a existir um sistema de videochamada que permite a um surdo que apenas comunica por gestos, como sabem, faça uma videochamada com o seu telemóvel tipo 3G para o número 12742 e é posto em contacto com um intérprete de língua gestual que fará depois a respectiva tradução para qualquer serviço aderente ao Portal do Surdo: chamar um táxi, solicitar algo do comércio local ou emergência médica. A chamada custa 1 cêntimo por minuto. Pode informar-se em www.portaldocidadaosurdo.com Duas boas notícias portanto. Já voltamos.
SEPARADOR:
Esta notícia agora pode não parecer das mais agradáveis devido ao tema. Como é sabido, a esperança de vida tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos. Isso fez com que muitas pessoas sofram de uma terrível doença que é notada nas idades mais avançadas: Alzheimer. Notada, dizemos claramente. Porque ela, na maioria dos casos já existe há mais tempo e o difícil tem sido diagnosticá-la e começar a tratá-la atempadamente, retardando o seu aparecimento antes que se manifeste em fases agudas. Não tem cura mas pode portanto ser retardada. A dificuldade tem residido no diagnóstico a tempo e horas. Pois a boa notícia é que engenheiros do Instituto de Sistema Robóticos de Lisboa estão portanto a examinar uma série enorme de imagens neuronais e a desenvolver uma aplicação informática que permita fazer o diagnóstico automático, que pensam poder concluir até inícios de 2013, sendo então possível detectar a doença através por exemplo de exames de ressonância magnética ou tomografias conhecidas por PET, que actualmente nada conseguem detectar. É uma esperança em algo melhor do que hoje acontece tardiamente dependendo da experiência dos médicos. Portanto, a informática e a robótica no bom caminho. E como a saúde é sempre algo que nos preocupa, mesmo que seja uma ida ao dentista. Apesar dos muitos avisos sobre os cuidados a ter, há sempre aquela ideia de deixar para amanhã e mais amanhã, etc. e depois tudo se complica. E nem sempre um dente tratado o fica por muito tempo. Não. Não pensem que vamos substituir o dentista por um computador ou algo parecido. Mas com o seu auxílio foi concebida uma técnica com algo de novo a partir da análise de imagens das massas dentárias utilizadas actualmente. Pois chama-se plasma dental e foi desenvolvido por uma equipa de universidade de Missouri. Com um feixe desse plasma os futuros dentistas vão conseguir 60% pelo menos de melhores êxitos eliminando placas dentárias e criar ranhuras que permitem preencher cavidades ou cáries dentárias com essa massa muito mais resistente do que a actual. Dente tratado se-lo-á para sempre na grande maioria dos casos. Bem mas não queremos que nos acusem de apenas falar de novas aplicações da informática a questões de saúde. Pois aqui vai então esta notícia de utilidade doméstica que até pode substituir aquela incómoda extensão de tomadas que temos junto aos nossos computadores para nela ligarmos todos os dispositivos. De facto nem sempre sabemos como a havemos de pôr. Pois já existe o Pivot Power com seis tomadas e ao qual se pode dar a forma que quisermos, como por exemplo à volta do pé da uma mesa, em forma de um círculo, mas também de um esse ou outra qualquer. Tem fusível de segurança e custa pouco mais de 20 Euros. Pivot Power está a ser um sucesso. E é tudo por hoje.