INFORMÁTICA PARA TODOS é um programa de Rádio transmitido em cerca de 50 Rádios Locais do Continente e Ilhas desde Setembro de 2003

A fim de facilitar a consulta de alguns dados ou ajudas que nem sempre é possível fixar durante a transmissão de um programa de Rádio deste género e corresponder aos constantes pedidos de vários ouvintes e mesmo alguns organismos para que os respectivos textos lhes sejam fornecidos, tomei a decisão de os colocar neste espaço da Internet assim como uma versão áudio do programa de Rádio, existindo neste caso um link para aceder ao texto. Deste modo serão facilmente consultados.

Como se compreende, tanto os textos como as versões áudio de cada programa só aqui serão colocados uma semana depois, pelo menos, daquela em que foram transmitidos via rádio e segundo o possível interesse da sua consulta.

Eventualmente aqui estarão também outros programas mais antigos que tenham merecido algum destaque pelos conteúdos que divulgaram.

Gil Montalverne


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30.6.12

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
04/18Junho2012
Emissão nº 413

Neste Programa:
Para não perder as gravações em cassetes
Como recuperar os vídeos e músicas


Apesar das muitas informações que tem aparecido e que nós próprios já aqui divulgámos, ainda existe muita gente preocupada sobre como não perder a música que existe nos seus velhos discos de vinil ou os muitos vídeos que coleccionou em cassetes de VHS. Como sabem tudo isso era gravado de forma chamada analógica com a qualidade que então existia e hoje apenas existem os formatos digitais de qualidade imensamente superior. Não há comparação. Mas o que existem, isso sim, desde que essa mudança apareceu, é diversas formas de efectuar a passagem das músicas dos discos de vinil como dos vídeos em VHS para o formato digital e gravar em dispositivos multimédia, CDs ou DVDs. Claro que existem também estabelecimentos comerciais que o fazem mas se a quantidade for grande e desejarmos obter até uma melhor qualidade, que por vezes é possível, podemos investir em dispositivos para o fazermos pessoalmente. Por exemplo com o gira-discos TDK Belt Drive USB podemos ter o modo Perfeito para reproduzir os discos clássicos de vinil, e com capacidade para transformar as pistas em arquivos MP3, combinando a experiência acústica dos aparelhos tradicionais com a conveniência da tecnologia digital. Apresenta duas rodas de controlo em alumínio para ajustar o volume e a equalização, assim como um braço de agulha com luz integrada e um equalizador visual. O gira-discos possui uma porta USB e ainda um software que permite transformar as pistas em formato MP3. Importante é também o facto do TDK Belt Drive USB incorporar um sistema de tracção por correia de alta precisão capaz de reproduzir a velocidades de 33 1/3 ou de 45 rotações por minuto, para além de as monitorizar e corrigi-las automaticamente, em caso de ser necessário. Aliás qualquer aparelhagem Hi-Fi com gira-discos e saída áudio, se ligarmos a saída a uma entrada de áudio da placa de som do computador podemos fazer a passagem das músicas dos vinis com um programa de gravação. Por exemplo o conhecido e gratuito Audacity. Existem também gira-discos especiais como o Ion Dockx que possui mesmo uma entrada para um iPod que se coloca ao lado prato e para o qual sai directamente o som ao carregarmos ao mesmo tempo no Rec do iPod e no start do gira-discos para que a agulha comece a percorrer as faixas. Esta Docx traz algum software para auxiliar todo o trabalho de gravação. Pessoalmente, usamos um dispositivo em tempos comercializado pela Creative Labs, com entradas de áudio RCA que são ligadas a qualquer sistema da então chamada alta-fidelidade onde exista saída RCA e ao qual esteja ligado um gira-discos clássico. Esse dispositivo tem uma saída USB que se liga ao computador. Um software da Creative chamado Media Center consegue efectuar a passagem para digital em MP3, corrigindo mesmo os possíveis ruídos de agulha e melhorando a qualidade. Procurámos na Net mas está sempre Out Of Stock. Já será muito difícil encontrá-lo. Mas podem tentar na Net. Mas pelas hipóteses que referimos antes desta da Creative e porque ultimamente foi moda o aparecimento de gira-discos que podem ser ligados a computadores com saída USB existe sempre a possibilidade de não perderem por favor os vossos discos de vinil. Quanto aos vídeos das cassetes VHS, já voltamos dentro de momentos.
SEPARADOR:
Vejamos agora o caso dos vídeos que estejam gravados em cassetes VHS. Ao fim destes anos todos é natural que a fita magnética se tenha degradado um pouco em alguns casos. Mas aquilo que possa existir das suas recordações irá desaparecer com o tempo. E, como já aqui dissemos em outras ocasiões. Existem processos para converter tudo isso em DVDs ou mesmo para Discos MediaPlayer. Existem no mercado dois dispositivos muito semelhantes, cada um deles com o respectivo software. Anteriormente a esses, alguns fabricantes tentaram dispositivos muito mais simples ainda, mas que não tinham a qualidade destes dois: O Magix Video Converter e o Pinnacle VHS Saver com o Dazzle. O processo é idêntico em cada um deles e apenas difere no software de edição no que diz respeito às correcções que poderemos fazer da luminosidade e contraste, em cortes de partes desnecessárias ou inclusão de pequenos clips ao nosso gosto. No essencial constam de um pequeno dispositivo que possui de um lado as ligações para o leitor de Vídeo, Fichas RCA ou Svideo para o caso do Dazzle da Pinnacle e ainda uma útil ficha Scart, para além das RCA, no caso do dispositivo Magix. Do outro lado ficará a ligação USB ao Computador. Depois de instalado o Software no PC e activado o comando para iniciar a gravação ou captação, basta fazer o start da cassete no leitor de Vídeo. Teremos a possibilidade de ir visionando o vídeo no monitor do PC pois – e não há outro modo de o fazer – a gravação decorre em tempo real. É necessário que exista capacidade de espaço livre suficiente no disco rígido do computador. O software permite também que se faça uma gravação directa para um DVD. Naturalmente que para podermos usar o software de edição teremos de utilizar a exportação para o computador. Como dissemos há pouco, é preciso considerar bem o espaço disponível, pois de acordo com a resolução que escolhermos, embora não haja vantagem em exagerar muito porque o melhoramento da qualidade será sempre relativo, o espaço ocupado por um vídeo de 10 minutos pode chegar aos 550 megas.