INFORMÁTICA PARA TODOS é um programa de Rádio transmitido em cerca de 50 Rádios Locais do Continente e Ilhas desde Setembro de 2003

A fim de facilitar a consulta de alguns dados ou ajudas que nem sempre é possível fixar durante a transmissão de um programa de Rádio deste género e corresponder aos constantes pedidos de vários ouvintes e mesmo alguns organismos para que os respectivos textos lhes sejam fornecidos, tomei a decisão de os colocar neste espaço da Internet assim como uma versão áudio do programa de Rádio, existindo neste caso um link para aceder ao texto. Deste modo serão facilmente consultados.

Como se compreende, tanto os textos como as versões áudio de cada programa só aqui serão colocados uma semana depois, pelo menos, daquela em que foram transmitidos via rádio e segundo o possível interesse da sua consulta.

Eventualmente aqui estarão também outros programas mais antigos que tenham merecido algum destaque pelos conteúdos que divulgaram.

Gil Montalverne


*********************************************************************************************************

20.10.11

PROGRAMA DE INFORMÁTICA PARA RÁDIOS LOCAIS
10/16 OUTUBRO 2011
EMISSÃO Nº 380 - audio a colocar em breve

Neste Programa:
A morte de Steve Jobs
Gira-Discos Denon para passagem de discos de Vinil a Digital


Não podíamos deixar de abrir o programa desta semana com a notícia triste ocorrida na passada quarta feira dia 4 de Outubro. A morte de Steve Jobs que ainda há poucos meses se demitira do cargo de Presidente da Apple, o homem que venceu grandes etapas no mundo das novas tecnologias que se tornaram êxitos fulgurantes - é considerado o pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad - acabara por ser derrotado por uma doença que não perdoa. O mundo ficou certamente mais pobre. A Apple perdeu um génio visionário e criativo e o mundo perdeu um ser humano fantástico", lê-se no site da empresa. "O Steve deixa uma empresa que só ele poderia ter construído e o seu espírito será sempre o alicerce da Apple". E a notícia prossegue: Jobs fundou a Apple aos 21 anos e ajudou a criar a indústria dos computadores pessoais. Foi despedido da empresa e chefiou o estúdio que criou Toy Story, o primeiro filme de animação moderno. Foi CEO da Apple até Agosto, cargo que tinha desde 1997, ano em que regressou à empresa e a salvou de uma situação difícil, lançando-a numa série de sucessos consecutivos. Pelo caminho, mudou o mundo da música e dos telemóveis. Frequentemente descrito como um empresário brilhante e um inventor visionário (tem o nome em mais de 300 patentes), é um exemplo do conceito americano de self made man. Steven Paul Jobs nasceu a 24 de Fevereiro de 1955, em São Francisco, na Califórnia. Tanto o pai (um sírio a estudar ciência política) como a mãe (uma universitária americana) acharam que eram muito novos para o criar. Foi adoptado por um casal de classe média que morava em Mountain View, também na Califórnia – a zona que anos mais tarde viria a ser Silicon Valley, a meca da tecnologia a nível mundial. Cresceu portanto num ambiente que acompanhava o despontar da electrónica pessoal. Foi nuns breves momentos em que trabalhou na HP que conheceu Steve Vosniak, um talento em montagens de circuitos electrónicos e com quem viria a fundar A Apple. Mas não foi fácil a sua vida de estudante. Passou por muitas dificuldades. A certa altura resolveu frequentar aulas de caligrafia, porque achava que os cartazes da faculdade (feitos à mão) eram bonitos. Nestas aulas, aprendeu princípios estéticos que marcaram não só a história dos produtos da Apple, mas também de todos os computadores pessoais. O primeiro computador Apple era basicamente uma placa de circuitos que tinha de ser montada pelos compradores. Foi lançado em 1976, custava 666,66 dólares e tinha sido desenvolvido por Jobs e Wozniak, na garagem dos pais de Jobs. A empresa foi oficialmente fundada no ano seguinte. Em finais de 1980, avançou para uma triunfal entrada em bolsa. Jobs (então com 25 anos), Wozniak (cinco anos mais velho) e largas dezenas de outros investidores iniciais tornaram-se milionários instantâneos. Os dois receberam do Presidente Ronald Reagan a Medalha Nacional de Tecnologia. Steve que chefiou a divisão dos Macintosh, uma das gamas de computadores que a marca desenvolvia saiu e voltou à empresa. Atendendo a que a maior parte dos ouvintes seguiu as largas notícias dadas pela comunicação social sobre a sua biografia, passamos então aos aspectos que mais cumpre agora realçar. Consegue que os computadores Mac cresçam ultimamente, faz uma incursão no mundo da música em 2001 e a Apple lança o primeiro iPod, que praticamente se veio a tornar sinónimo de leitor de música. Em seguida volta a abalar o sector musical, ao lançar a loja online iTunes. Em 2007 volta a levar a Apple por um novo caminho, com o lançamento do iPhone. Quando há anos que a indústria dos telemóveis procurava um modelo com um ecrã sensível ao toque que apelasse aos consumidores. Segue-se a inovação dos iPad. Entretanto salientemos que a Apple disponibilizou um endereço de e-mail para que os fãs possam prestar suas homenagens a Steve Jobs. "Se quer compartilhar pensamentos, memórias e condolências, envie uma mensagem para rememberingsteve@apple.com", informa a empresa. O Mundo digital perdeu uma grande figura. Ficam as nossas homenagens.
SEPARADOR.
Falámos há pouco no iPod, entre outras inovações tecnológicas, a propósito de Steve Jobs a da sua criatividade à frente da Apple. O Ipod tornou-se com efeito o mais apetecível dos leitores de música, escolhidos por nós segundo as nossas preferências que tanto podem ser encontradas na loja da Apple iTunes. No iTunes é uma aplicação de que se faz o download para o nosso computador e que sincroniza toda a espécie de leitores da Apple, desde o Ipod ao iPhone e iPAQ. Podemos então adquirir entre os muitos milhares de títulos de músicas, vídeos ou TV shows que estarão sempre presentes em qualquer local onde nos encontremos de modo a ouvi-los nos computadores ou nos diversos dispositivos com uma qualidade inigualável. Tudo isto é quase mágico mas é verdade. Mas para quantos dos ouvintes que nos escutam não seria óptimo poder igualmente ter com qualidade as músicas dos nossos velhos discos de vinil que há muito deixámos de ouvir com essa qualidade. É que entretanto, há alguns anos os velhos gira-discos tinham desaparecido do mercado. Eis que de repente os novos técnicos do digital descobriram formas de transformar as músicas dos discos vinil em ficheiros que podem ser gravados e ouvidos com qualidade melhorada nos modernos dispositivos de leitura e nos mais modernos computadores. O sucesso foi tão grande que vários foram os fabricantes como a DENON que lançaram novos gira-discos onde são colocados os seus vinil favoritos e com toda a facilidade são convertidos para MP3 com o elegante DP-200USB à venda no nosso mercado (www.denon.pt). O software incluído permite captar os chamados retardados sobre artista, título, etc. das faixas de vinil. Os ficheiros são gravados através da porta USB frontal onde se pode ligar uma Pen ou um disco externo. Este gira-discos possui as convencionais saídas estéreo que podem até ser configuradas por igualização para uma extensa gama dos modernos dispositivos. Modernos gira-discos como o ION LP DOCK possuem mesmo uma dock ou entrada junto ao prato em que roda o vinil e onde se liga qualquer iPod Vídeo ou Nano. O software integrado faz o trabalho impecável de retirar os possíveis ruídos existentes nos velhos vinil e melhorar altamente a qualidade sonora das diversas faixas. É a passagem mágica do analógico para o digital. Existem também gira-discos mais baratos onde a passagem se faz directamente para o PC, para uma Pen ou para um leitor de MP3, através da porta USB. Poderá parecer um regresso ao passado mas para muitos é uma recordação inesquecível dos velhos tempos. Para a semana daremos outros exemplos.